quarta-feira, 18 de março de 2009

A Violência Velada

Este é um assunto sempre atual, pois infelizmente, a agressividade parece andar junto com o relacionamento humano.
Fala-se muito da violência explícita, aquela que deixa marcas no corpo e na “alma”, que inclui a pancadaria, a violência sexual e tantas outras.
Mas existe um tipo de violência tão cruel quanto à física, cuja perversidade pode levar uma pessoa à morte, uma morte em vida, uma doença grave ou até ao suicídio.
Falo da Violência Velada, disfarçada, direta ou subliminar.
Acontece na família, na escola e na vida social, desde a infância e segue ao longo da vida e tem seu ápice mais claro na velhice, caso a vítima não busque um bom tratamento psicológico.

Esta bola de neve que cresce a cada vez que criança escuta que é uma imbecil, burra que nada aprende, fresquinho, viadinho (de forma pejorativa), babaquinha, lixo, jamais será alguém na vida, não serve pra nada e tantas outras formas de destruir a autoestima deste ser que ainda nem compreende o mundo da mesma forma que o “adulto maduro”, que se fosse mesmo maduro não agiria assim.

O que mais assusta é ouvir que este tipo de violência é: “normal” - “todo mundo faz” - “é assim mesmo” - “fui criado assim e não morri” e etc etc etc...

“Fui criado assim e não morri”, de fato não morreu, mas passou toda sua vida buscando relacionamentos iguais e repetindo o comportamento dos “adultos maduros” que o violentaram desta forma. E mesmo aqueles que juram jamais fazer isso com os filhos, nem percebem que repetem como papagaios as mesmas coisas que ouviram e receberam na infância. Tem pior que isso? Sim. Pior é que acabam compreendendo a irritação destes “adultos maduros” como justificativa de suas atitudes agressivas.

Consciente ou inconscientemente absorvemos tudo que vimos e ouvimos ao longo da vida e é na infância que formamos os padrões comportamentais que na vida adulta se manifestarão de diversas formas.

Neste momento você argumentará: “Mas eu fui criada com palavras agressivas, meus pais brigavam muito e eu não sou assim, ao contrário, sou calma(o) e não suporto brigas”.
Então eu pergunto: “Que tipo de marido escolheu para viver?”
Nem precisa responder, já sei. Você casou com um homem agressivo, de palavras rudes, ofensivas, que é um pai igual ao seu e você passa a sua vida toda tentando apaziguar as brigas, acalmar seu maridão que só anda nervoso por conta do trabalho, mas é uma ótima pessoa!

E ainda me arrisco a afirmar que você se tornou tão co-dependente quanto sua mãe (a situação pode ser invertida e sua mãe ser a agressiva e seu pai o co-dependente dela).

Pior, pior e pior que tudo isso é saber que você alimenta a esperança de que ele irá mudar, assim que o estresse do trabalho passar ou quando você aprender a lidar com ele. Sim, pois a esta altura você já se sente culpada de tudo que ele faz, já está convencida de que ele até tem razão de agredir, xingar e etc, pois você também o provoca e anda dizendo coisas que ele não gosta de ouvir.

A psicologia diz: “A responsabilidade pela agressividade está no agressor e não em quem o provoca”.
Portanto se o cônjuge não esta satisfeito com a relação deve buscar a separação e não a agressão como forma de mudar as coisas.

A violência velada é a maneira mais venenosa de manipulação usada pelos perversos e acontece em todas as classes econômicas, sociais e culturais, o que muda é o tipo de linguagem, mas fere da mesma forma. Tanto faz você dizer que o outro é um idiota imbecil como dizer que ele não prima pela inteligência e percepção das coisas óbvias.

Mas a violência velada não pára por aí. Ela pode acontecer de forma suave, devagar e aprofundando até a raiz da autoestima alheia.
Exemplo disso é o cônjuge que dá verdadeiros ataques de ciúmes e justifica como sendo uma grande prova de amor. Ciúme = desconfiança. Desconfiança = degradação moral = indignidade = chamar a pessoa de vadia e etc. Isso não é uma prova de amor. Isso é prova de insegurança = incapacidade de ser único = mania de corno = NEUROSE e etc.

Se você sempre acha que será traído(a)...SEPARE-SE!
Continuar numa relação de desconfiança é alimentar a neurose e punir-se com a INFELICIDADE até que a “morte os separe”.
Por outro lado, permanecer numa relação onde o outro desconfia de você é permitir ser considerada(o) vadia, falsa, hipócrita e ordinária. É isso que você escolherá até que “a morte os separe”?

Triste é saber que não é só isso. Além do ciúme existem diversas formas de violência velada. Quando, por exemplo, o parceiro perde o emprego e demora a conseguir outro e é chamado de vagabundo incompetente e tem que ouvir a parceira dizer que ainda arruma um cara bem de vida. Ou quando a parceira ganha ou perde uns quilinhos, anda cansada, abatida e escuta do parceiro que ele ainda vai arrumar uma mulher sarada em academia, menos chata e bem mais gostosa. Esta é uma violência velada que acontece mais do que imaginamos.

Outra bem comum é manipular a parceira até ela se sentir incompetente para trabalhar fora e se escravizar nos serviços domésticos, afinal ela é a Rainha do Lar e ali é seu lugar. No mercado de trabalho ela não teria chances com a inteligência que tem. Além dos filhos acabarem virando marginais pela ausência da mãe em casa e tantas outras atrocidades até ela sentir a culpa por ter sonhado em ser uma profissional de sucesso.
Ao final desta trajetória de total dedicação ao lar, ela está acabada, não teve tempo de cuidar-se, de aculturar-se para manter um papo na roda social do marido. A lida da casa destruiu suas mãos e unhas longas, os cabelos tratados, até porque o maridão não deixa muita grana pra isso, não a quer chamando atenção no supermercado (ciúmes? Ou ele não quer perder a mordomia?)...Sem esquecer que seu apelido agora é Dona Encrenca...Lamentável!

A violência velada tem centenas de formas e acontece em todas as idades e sexos, tentarei falar de algumas e ao final contarei histórias que ouvi em meu consultório, mudando nomes, mas não mudando a verdade.

Tudo começa na infância e muitas vezes no útero materno, mas vamos nos prender aqui no momento em que a criança já nasceu:

A grande maioria dos pais trata o bebê como se fossem conscientes do mundo e de suas regras sociais e compreendesse o estresse dos pais e tivesse conhecimento de tempo, valor do dólar, como anda o câmbio, o perigo das bactérias e a hora certa de chorar, como se pudesse dizer a dor que sente e onde se localiza. Age como se o bebê soubesse que precisa tomar banho por conta da higiene e que precisa ficar quietinho na banheira e na hora de comer.

Na verdade os pais tratam o bebê conforme seu estado emocional daquele dia e começa aí a confusão na cabeça do neném que já não sabe o que pode ou não fazer, afinal se mamãe estiver bem ela deixa, se estiver de TPM, não deixa. Se papai estiver irritado do trabalho grita, se estiver calmo é brincalhão e assim por diante.

É mais fácil para criança saber se os pais estão bem do que saber o real limite de sua liberdade.

É comum a mãe sacudir seu bebê para que fique quieto no banho, a criança chora e daí apanha para deixar de chorar. Mas nem sempre é assim, muitas mães dão um gostoso banho em seu filho e oferecem acolhimento, mas na hora de comer começa o inferno.
Imagine o que é para uma criança ser forçada a comer algo que para seu paladar é estranho, às vezes doce, azedo, ácido e etc.
Mamãe começa com aviãozinho, carrinho e ao final já passa pro grito, empurra a comida goela à dentro, se não der uns tapinhas básicos.
A partir daí, banho e alimentação passam a ser o horror da criança. Ela vai crescendo e começam as chantagens e ameaças caso ela não coma TUDO que está naquele ENORME prato. Se não comer perde o desenho animado, o passeio e ganha a famosa frase: “se não comer mamãe não gosta mais de você”.

As meninas ganham bonecas e panelinhas para brincar de ter trabalho, os meninos ganham bola para chutar e jogos de computador para sair matando os inimigos.
Na adolescência, a menina ajuda mamãe a tirar a louça e o menino vai ver televisão com papai deixando as mulheres cuidando de tudo. Resultado disso? MULHERES NASCERAM PARA SERVIR AOS HOMENS!!!

Sei que nos dias de hoje muitas coisas mudaram, as meninas aos 6 anos já dançam funk com roupinhas sensuais e os meninos continuam matando nos jogos de computador ou entrando em salas de Bate Papo para xingar as pessoas sem motivos, se isolam num quarto e não criam o sentido de família. Resultado disso? Meninas se tornam moças fáceis e os meninos cada vez mais agressivos.

Mas a violência velada não está exatamente aí e sim no que estas crianças e adolescentes escutam, não só dos pais, mas na escola com apelidos e na sociedade onde a “Ditadura” da beleza faz com que se sintam rejeitados, caso haja um pequeno detalhe que não se encaixe dentro dos padrões neuróticos oferecidos pela mídia e por outros médicos neuróticos também.

Mas não importa de que geração estamos falamos, o sistema: “homem manda e mulher obedece”, existe até hoje, tanto de forma explícita como de forma velada.
A diferença está na reação da mulher. Costumo dizer que hoje a mulher é uma “Amélia Moderna” reage, reclama, mas obedece. Caso contrário passa pelo medo de perder o “amor de sua vida”.

Entrarei no assunto relacionamentos homem x mulher, onde a violência velada transforma pessoas em objetos de neuróticos graves ou não.. e até de doenças mais graves.

Começarei com a imagem feminina, pois é a mais comum de sofrer violência e a que está mais acorrentada à este tipo de relacionamento. Depois falaremos da violência sofrida pelos homens.

Mulher é sinônimo de sensibilidade (nem sempre é claro), seu instinto maternal, sua vontade de cuidar, acolher a todos como se fossem filhos. É aí que mora o perigo!!!

MARIDO não é FILHO! - MARIDO Não é PAI!


O que fragiliza a mulher é a responsabilidade que ela assume diante da felicidade de seu marido. Acha que deve suportar tudo dele, afinal ele teve uma infância difícil, ele é meio nervoso mas é uma ótima pessoa, ele é um bom pai, ele é honesto e tal. Observe que só temos aqui a palavra ELE, ELE E ELE.
Mesmo a mulher independente que diz: “Comigo homem que não se mete a besta de gritar ou ser estúpido, pois pego minhas coisas e vou embora, não dependo dele e não suporto este tipo de atitudes e etc”...Apenas uma doce ILUSÃO!
Estas mulheres, para seu próprio espanto, suportam mais do que imaginam e deveriam. Usam dezenas de justificativas e caem no jogo da sedução, do pedido de perdão, quedam diante da carinha que o homem faz de coitadinho e acreditam que ele, desta vez, aprendeu e não repetirá seu ato de violência ou de grosseria. Que esta foi a última cadeira, mesa, geladeira, TV, pratos que ele quebrou. Acha que desta vez ela falou sério ao ameaçá-lo de separação...Apenas mais uma doce ILUSÃO!
A mulher começa, então, sua jornada mais difícil, adentrou um atalho perigoso e começa a perceber a dificuldade de sair dele. Sempre joga para o futuro o que deveria ter feito há muito tempo, passa a planejar a separação, a fuga, sonha com a liberdade, precisa sair de toda aquela humilhação. Sua razão pede a separação, mas seu coração não, pois sente pena, sente culpa, sente que é sua “missão” cuidar do “cuti cuti de mamãe”, do mimado e doente maridinho. A esta altura ela já perdeu o amor próprio, a vergonha, a dignidade e tudo que achava tão forte dentro dela a ponto de jamais passar por isso. Agora ele entende aquela amiga “idiota” que aguentava o namorado estúpido e ciumento.

Ela tenta sair, mas o maridão faz, novamente, o jogo psicótico, chora, se arrepende, se xinga, promete que desta vez vai até procurar um psicólogo.
Este homem esperto e sedutor sabe o que uma mulher gosta de ouvir e o que acalma seu coração:
“Não me abandone, você é a mulher da minha vida!”...
”Não sei viver sem você, o que será de mim agora?”...
”Só você é capaz de me fazer feliz, você é linda e a única que realmente amei na minha vida”...
”Jamais amarei de novo e se não for você, não será outra, sou um animal mesmo, não mereço uma mulher como você.” Etc.

Esta pobre iludida, já fraca, confusa e cheia de medos, necessita acreditar que ele mudará...Apenas mais uma doce ILUSÃO!
Não demora e o marido repete as mesmas coisas e, como sempre a culpando das atitudes dele. É comum este tipo de homem dizer: “Olha o que você me fez fazer!”
“Porque você gosta de me contrariar e me deixar nervoso?”

Observe que antes do pedido de perdão, ele a culpa da agressividade dele. Este é um pesadelo doentio.

Também é comum este tipo de homem ser muito carinhoso e aí está a corrente onde esta mulher se aprisiona. Estando fraca e carente, o carinho vem como uma água fresca em suas feridas já tão profundas. Ela já está tão doente quanto ele, pois o extremo carinho misturado à extrema agressividade, deixa louca a mais sã das criaturas.

É preciso muita força para sair disso tudo, claro que esta mulher não é uma santinha, tem diversos defeitos, mas NADA justifica ser tratada desta forma.

Quantos anos terão que passar para ela perceber que ELE NÃO MUDARÁ?
Quantos anos e saúde ela perderá de sua vida até descobrir que ELE NÃO MERECE seu perdão e sua a permanência na relação?
De que forma ela sairá e o que irá sobrar dela depois de mergulhar numa das mais difíceis lutas para manter viva alguma coisa de sua autoestima?

Muitas questões atormentam sua mente dia e noite.
Aqui estão algumas perguntas com as respostas que podem ajudar uma mulher a clarear sua mente nesta situação

Será que fiz o suficiente para ele melhorar?
Resposta: NÃO DEPENDE DE VOCE A MUDANÇA DELE

Ele não era assim quando o conheci, o que fiz para ele se tornar este homem tão agressivo?

Resposta: VOCÊ NÃO FEZ NADA, ELE SEMPRE FOI ASSIM, SÓ QUE A MÁSCARA NÃO TINHA CAIDO AINDA.

Se ele é doente, não tem culpa do que faz, se eu deixá-lo vai piorar, ele precisa de mim. Como conviver com minha consciência depois da separação??

Resposta: VOCÊ NÃO É MÉDICA DELE, NÃO É A PSICOLOGA DELE (mesmo que esta seja a sua profissão)...
NÃO É A PSIQUIATRA DELE...
ELE NÃO TEM CULPA POR SER UM DOENTE (se for mesmo um)
MAS A TEM A RESPONSABILIDADE SOBRE SEUS ATOS E TEM CONSCIÊNCIA DO QUE FAZ, MAS SE ACOMODOU A FAZER DE VOCÊ A LATA DE LIXO DELE.
ELE É RESPONSÁVEL POR NÃO PROCURAR AJUDA MÉDICA...
ELE NÃO VAI PIORAR SE VOCÊ DEIXÁ-LO, AO CONTRÁRIO, ACABARÁ BUSCANDO AJUDA OU ARRUMARÁ OUTRA VÍTIMA...
PÁRE DE ALIMENTAR AS NEUROSES DELE E CUIDE DE SE TRATAR TAMBÉM.
SEPARE-SE E VIVA EM PAZ COM SUA CONSCIÊNCIA, POIS VOCÊ SÓ ESTÁ PIORANDO TUDO FICANDO COM ELE.
ELE NÃO PRECISA DE VOCÊ, ELE PRECISA É DE UM MÉDICO E UM PSICÓLOGO.

Mas ele não é meu Karma?

Resposta: ISSO NÃO JUSTIFICA NADA E ALIMENTANDO O COMPORTAMENTO DELE, VOCÊ ESTÁ AJUDANDO QUE ELE ACUMULE KARMA PARA ELE MESMO, POR MALTRATOS À VOCÊ.

E meus filhos, ficarão sem pai?

Resposta: A SEPARAÇÃO NÃO ELIMINA A PATERNIDADE E ELE CONVIVERÁ COM OS FILHOS DE OUTRA FORMA E GARANTO QUE SERÃO CRIANÇAS MENOS TRAUMATIZADAS.

Se eu não encontrar um novo amor, como aguentarei a solidão?

Resposta: E POR ACASO VOCÊ NÃO É SOZINHA VIVENDO COM UM HOMEM QUE LHE AGRIDE E É EGOÍSTA? ALIÁS, ELE É MESMO UM HOMEM OU SERIA UM ANIMAL INCIVILIZADO?
SE VOCÊ NÃO ENCONTRAR UM NOVO AMOR, VIVERÁ FELIZ CONSIGO MESMA, COM AMIGOS E SUA LIBERDADE. ACORDARÁ CONSCIENTE DE QUE PASSARÁ O DIA SEM SER XINGADA, AGREDIDA E DORMIRÁ EM PAZ, SEM OS MEDOS QUE CRIAM ESTA TENSÃO QUE LHE DESTRÓI A CADA DIA.

Estas e tantas outras perguntas se tornam justificativas para não definir na vida real a separação, permanecendo por anos num casamento que a corrói todos os dias, ao final ela se acostuma, já perdeu seus sonhos, suas certezas e sua vontade de viver. Agarra-se aos filhos ou a algumas amigas e pequenas festas em família

Outras mulheres puxam pela força guerreira que está em seu Eu Interior e definem a situação. Separam-se e partem para recomeçar a vida, encarar novas lutas, porém lutas que sejam dignas, sem se postar mais diante da vida como vítimas da violência velada.

Continua nas atualizações...

6 comentários:

  1. Violência. A parte fisica, que fica esposta, é sempre a que mais preocupa, mais "mexe" com os outros que descobrem que você sofreu um ato de violência física. Mas quando pensamos que somos violentados psicologicamente, desde pequenos, é que começamos a perceber o quanto o humano é vunerável.
    Um pai, mãe ou pai e mãe (afinal, hoje em dia muitos se desdobram em dois)colocam os filhos desde pequenos em crechê ou escolinhas e já ouvimos falar dos casos de abusos sexuais que acontecem nesses locais. Se pensar em termos de abusos velados, acredito que a escala será bem maior. Como foi dito (brilhantemente pelo seu texto) o tipo de violência que é feito/recebido, sempre irá se refletir no futuro. No futuro o cara que é implicante ou sem paciência com os amigos, filhos, mulher, família, enfim, todos que o cercam, pode ter um histórico de violência velada triste. Mas isso não diminui o tipo de violência que ele provoca.

    Acredito que todo mundo parando para refletir, decobre atos, que no dia a dia, deixam escondido o tipo de violência que sofreu e que, indiretamente, vamos distribuindo...

    Todos somos vítimas. Quando pequenos, pouco ou quase nada pode ser feito. Hoje, maiores e "senhores" de si, podemos e temos a obrigação de nos vigiar e devolver ao outro o carinho que recebemos, amor que doamos e a dedicação de uma vida melhor.

    Lindo, brilhante texto Ariane. Estou reflexivo com suas palavras. Continue escrevendo e dividindo um pouco do universo de sabedoria que você tem!

    bjs.

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  2. Obrigada!
    A violência velada é bem mais ampla sim e a proposta deste trabalho é mostrar a grande maioria do tipo de violência psicológica que existe e que nem sempre percebemos. Muitas vezes agimos como programas de computador, resultado do que programaram em nós. Mas como vc diz, temos o dever de controlar, vigiar para oferecermos o melhor ao outro.
    Adorei seu comentário.
    Beijosssssss

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  3. Parabéns, ótimo texto! Me identifiquei :(

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  4. FALTOU a violência velada de mulheres com os homens - afinal e violência velada não tem sexo nem gênero - do tipo eu ponho água quente no teu ouvido, quando você estiver dormindo, se me trair!

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  5. Texto simplesmente MARAVILHOSO...
    Queira Deus que ajude a muitas "santas"
    desprovidas de nteligencia e auto-estima.

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  6. Texto simplesmente MARAVILHOSO. Queira Deus que ajude a muitas "santas"
    desprovidas de inteligencia e verdadeira auto-estima,

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