domingo, 28 de março de 2010

Caso Isabella Nardoni


Que este caso de Isabella e tantos outros sejam um alerta para todos nós!
Um alerta sobre a violência contra a criança, contra a mulher, homens, idosos e animais.

Uma violência que não para nem diante dos exemplos de punição, uma violência explícita ou velada, mas que acontece tão perto de nós. Dentro dos lares de nossas famílias, amigos e vizinhos.
Uma violência que pode começar num ciúme, num egoísmo, num debate, numa competição ou em qualquer situação onde o ego, e apenas ele, está presente.
Uma violência que está dentro de nós mesmos, animal, humana, quase natural, mas controlada pelo superego, pelo sentido moral e espiritual.
Uma violência que se expressa desde agressões físicas, como psicológicas quando fazemos o outro quedar diante de nossa soberania.
Uma violência que se expressa em xingamentos e subestimação da capacidade do outro. Na agressão de palavras frias ou gritantes, mas que tentam fazer com que o outro se sinta menor.
Uma violência que praticamos, mesmo sem perceber, mas que começa em nossa casa e levamos para rua e a usamos contra tudo e todos que ameaçam nossas imagens ou nossos poderes. Assim nos transformamos em feras acuadas e nos tornamos iguais ou piores que nossos opositores.
Uma violência que permitimos e muitas vezes estimulamos quando aplaudimos alguém que usou a violência em forma de protesto e nos postamos a assistir uma briga e até torcer pelo mais forte ao invés de apartamos o embate.

Somos cúmplices da violência e a estimulamos quando permanecemos ao lado de um agressor e o perdoamos sem faze-lo perceber seu gesto indigno. Quando permitimos ser agredidos sem sair da relação sob as mais diversas desculpas como o amor e o perdão divino.

Somos cúmplices da violência quando escondemos nossos agressores e compartilhamos, de alguma forma, com suas atrocidades.

Portanto, fiquemos atentos aos que nos cercam, observemos se estamos convivendo ou começando uma relação com um possível doente grave. O lugar de um doente grave é num consultório médico e não sob nossa falha proteção, achando que ele vai mudar por amor à nós.

Amar é tb ajudar o doente buscando ajuda profissional e buscarmos ajuda se formos nós os agressores.

Prestemos mais atenção aos nossos filhos, sobrinhos e etc, com quem andam e onde estão e fiquemos atentos, mais ainda, aos dissimulados pois dentro deles pode haver uma fera incontrolável.

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